sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Presidente da Eletrobras deve assumir a Cemig


O novo presidente da Cemig, a estatal mineira de energia que é dona da Light, deve ser o mineiro José da Costa Carvalho Neto, atual presidente da Eletrobras. Costa é ligado ao governador eleito Fernando Pimentel, do PT.


http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/


xiii...num sei não, a julgar pelo histórico da Eletrobras, talvez não seria uma boa escolha.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Vereador do PT apóia Aécio Neves


O depoimento abaixo é do vereador Vitorio Junior (PT), de Ribeirão das Neves, importante cidade da região metropolitana de Belo Horizonte governada pelo PT.

Neste vídeo ele protesta contra as “mentiras” que o PT dissemina a respeito do presidenciável Aécio Neves, diz com todas as letras que o partido queria que militantes como ele difamassem o candidato tucano e afirma:

– Quem é mineiro vota Aécio. Mesmo estando no PT, sempre tive a convicção de que Aécio foi um grande governador. Quem conhece o PT, como eu, que militei no partido por 17 anos, diz hoje que não vota no PT de maneira alguma.

Ele diz que votará em Aécio por sua experiência administrativa, “pela ética e por tudo aquilo que o PT pregou a vida inteira e agora joga no lixo”.


QUEM CONHECE O PT NÃO VOTA NO PT!

domingo, 19 de outubro de 2014

Ourofino, fuja dessa IPO


A Ourofino, empresa do interior de São Paulo especializada na fabricação de produtos veterinários, protagonizou nessa sexta-feira a primeira oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) deste ano na bolsa brasileira, encerrando um longo período de seca sem nenhum IPO.

A oferta movimentou R$ 418 milhões, com a ação fixada em R$ 27, no teto do valor inicialmente sugerido, conforme antecipado pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. Dona de um faturamento de R$ 384 milhões, a Ourofino, além de marcar o primeiro IPO de 2014, estreia o setor veterinário na Bolsa. Se o lote adicional for exercido, a oferta alcançará R$ 490 milhões. Os investidores têm 30 dias para aceitar ou não a colocação do lote.

A Ourofino, que surpreendeu o mercado ao lançar a oferta entre o primeiro e segundo turno das eleições presidenciais - período marcado por intensa volatilidade -, contou com a entrada do fundo de private equity General Atlantic, que ingressou com R$ 200 milhões, conforme consta no prospecto da oferta. O fundo fechou um acordo anterior à oferta, no qual se comprometeu a pagar R$ 26 por ação, fato que tornou o IPO menos sensível ao cenário desafiador do mercado.
Dessa forma, assim como fez com a Smiles, em uma oferta que ocorreu em 2013, considerada bem executada pelo mercado, a General Atlantic teve o papel de investidor âncora. De acordo com o prospecto da oferta, o fundo agora possui cerca de 15% da Ourofino.

Oferta

Segundo informações que constam no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a oferta primária, que foi o dinheiro que entrou no caixa da empresa, movimentou R$ 106,4 milhões, o correspondente a 3.942.307 ações ordinárias (principal e lote suplementar). Já a oferta secundária somou R$ 311,5 milhões, em 11.538.462 ações ordinárias que foram vendidas pelos sócios.

Do montante referente à oferta primária, 53% será destinado ao crescimento local e à expansão internacional e 47% irá para redução do endividamento.

Entre os acionistas vendedores está o BNDESPar, braço de participação do BNDES, que se desfez de apenas uma parcela da sua participação. Os acionistas sócios fundadores Jardel Massari e Norival Bonamichi também reduziram participação na Ourofino.

São coordenadores da oferta o JPMorgan (líder), o Banco Itaú BBA, o Banco Bradesco BBI e o BB-Banco de Investimentos.

Na fila

Segundo analistas, a lista de empresas interessadas em abrir o capital está crescendo e outras operações podem acontecer ainda neste ano. Entre elas está a Tower For You (T4U), negócio de torres de telefonia de capital israelense. A JBS Foods, unidade de aves, suínos e produtos industrializados da JBS, que teve ontem o pedido de registro inicial de companhia aberta indeferido pela CVM, deve protocolar outro pedido muito brevemente, segundo fontes.

Outras empresas que já protocolaram seus pedidos na CVM são a Ouro Verde, companhia de locação de veículos, e a Par Corretora de Seguros, unidade de distribuição do grupo Caixa Seguros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Sempre que uma empresa decide fazer a oferta inicial de ações, é o investidor quem paga a conta, essas empresas sempre chegam caras ao mercado. Na prática, é o investidor que arca com os custos do road show, as altas comissões dos bancos de investimentos e todo o material publicitário.
As demonstrações financeiras da Ourofino que constam no relatório especial da Souza Barros mostram números até razoáveis com receita e margens crescentes, porem na parte conclusiva do estudo, a própria corretora reconhece a inviabilidade de investimento pelos atuais múltiplos. 

"Podemos afirmar que de uma maneira geral os indicadores de balanço produzidos com as demonstrações financeiras combinadas-consolidadas mostram uma empresa financeiramente saudável e cujo negócio parece ter perspectiva positiva. 

No entanto, à luz do acordo particular de investimento realizado entre os controladores da Ouro Fino e a firma de investimento privado, General Atlantic, e considerando que a Oferta Inicial, de R$ 350 milhões, equivale a quase 12 meses de receita desta empresa, não vemos racionalidade para a realização deste IPO. Ademais, os múltiplos P/L, P/VPA e FV/EBITDA, calculados com o preço mínimo sugerido pelos Coordenadores da Oferta, estão significativamente elevados. Há que se considerar também a perspectiva de reduzida liquidez em Bolsa dos títulos de emissão da Ouro Fino. 

Aos nossos clientes sugerimos que não participem deste IPO ao preço mínimo sugerido de R$ 26,00."

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Cielo contra Cielo

 Nesta terça-feira (14), a empresa perdeu um processo movido pelo nadador Cesar Cielo por uso indevido de seu nome.

Cielo significa céu em espanhol














De acordo com o jornal O Globo, a juíza Márcia Maria Nunes de Barros deu à empresa seis meses para se desfazer do nome em todo o território nacional. Em caso de descumprimento, a Cielo deverá pagar R$ 50 mil por dia.

Movido pelo nadador em 2012, o processo alegava que a companhia utilizou seu nome indevidamente para promover os próprios serviços. Segundo a juíza, a Cielo, que antes se chamava Visanet, aproveitou o momento que o atleta estava vivendo e assim instaurou uma nova marca, passando a utilizá-la em intensa campanha publicitária. A ação inclui também o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi).

Desde 2009, a empresa possui registros de diversas marcas atreladas ao termo Cielo junto ao Inpi. Porém, definição da juíza diz que a companhia só abandonou seis outras opções de nomes para as marcas ao realizar contrato com Cesar Cielo. Entre os registros que estão atrelados ao nome Cielo estão a Alelo, Identa, Vnet3, Vanet, Efetive e 100% Você.

Ontem e hoje as ações da companhia tiveram queda de mais de 10%.
A empresa de pagamento disse se tratar de uma decisão em primeira instância e que irá recorrer.


Qual o maior absurdo nesse caso?

a) O nadador realmente achar que a empresa tentou se aproveitar da sua fama.
b) A juíza dar parecer favorável ao oportunista nadador.
c) A manada vender por causa disso.
d) Todas as anteriores.

sábado, 4 de outubro de 2014

Michael Klein compra imóveis: “Quero 1% ao mês”


O pai, Samuel Klein, fez história e fortuna com as Casas Bahia, e certa vez resumiu assua estratégia empresarial: “Compro por 100, vendo por 200. É assim que ganho dinheiro.”Michael Klein2
O filho, Michael, está começando a deixar sua marca no mercado imobiliário por meio de sua holding, o Grupo Capital Brasileiro.
O Grupo CB já é dono de 420 imóveis comerciais, 312 dos quais estão alugados à Via Varejo, a empresa dona das marcas Ponto Frio e Casas Bahia, e na qual os Klein ainda detêm 27,5% do capital. (Entre estes imóveis estão 12 centros de distribuição da Via Varejo, os maiores da empresa.)
O valor estimado dos imóveis no portfólio dos Klein já é de 4,7 bilhões de reais. A estimativa é de empresas de avaliação do mercado. Isto é mais do que a estimativa do portfólio da São Carlos, a empresa de imóveis comerciais controlada por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. O portfólio da São Carlos é avaliado em 4,4 bilhões de reais, mas o cálculo é de setembro de 2013 e deve ser revisado em breve.
Recentemente, Klein fez um cheque de 425 milhões de reais para comprar um portfólio de 28 lojas alugadas à C&A. O pacote inclui ainda o escritório da C&A em Alphaville, um andar na Avenida Paulista e um escritório no centro de São Paulo.
A coluna almoçou com Klein em São Caetano do Sul, onde fica a sede da Via Varejo. Sua lógica de investimento é simples. Ele sabe exatamente quanto quer de retorno: 1% ao mês. Não há contas sofisticadas, grandes leituras macroeconômicas, nem os cuidados necessários quando se opera alavancado.
Recentemente, quando o Grupo CB refez seu website, Klein fez questão de incluir nele uma ferramenta interativa, pela qual vendedores de terrenos e prédios podem lhe oferecer as propriedades pela internet. “Não conseguimos dar conta de todas as ofertas que chegam,” diz ele.
Muitos investidores, ao comprar imóveis, pensam neste investimento como forma de se proteger contra a inflação, já que os contratos são corrigidos por índices de preços. Muita gente olha a NTN-B, um título público corrigido pela inflação, para ver se é melhor comprar imóvel ou ficar no título. O senhor faz esse tipo de consideração?
Eu digo o seguinte: quero 1% de rendimento ao mês. Mando a minha oferta para ter 1%. Se aceitam, bem, se não, não tem negócio. Eu tento achar imóveis cujos aluguéis estejam defasados e o contrato esteja perto do fim.
Mas conseguir 1% ao mês de aluguel não é hoje uma meta muito ambiciosa? É possível mesmo?
É. Somente os imóveis comerciais podem te dar esse tipo de retorno de investimento. Os residenciais ou rurais, não.
Imóvel sempre se valoriza? É verdade isso?
Em longos períodos de tempo, sim. A terra é escassa, o espaço é finito. Mas o preço não sobe em linha reta. Vai ter momentos de queda, mas no momento seguinte, sobe para um patamar mais alto que o anterior.
Muita gente falando em ‘bolha imobiliária’. Parece haver um fetiche com essa ideia.
Olha, é como diz o meu pai: “Quando o mar está bom, todo mundo faz a mesma coisa, mas é na turbulência que surgem as oportunidades.” Estou para fazer um negócio que vai ser maior do que o das lojas da C&A. Eu invisto para 10 anos.
Como o senhor consegue 1% ao mês?
Uma vez fomos olhar um terreno em Duque de Caxias, para fazer um centro de distribuição. Ninguém queria olhar o terreno, porque tinha um cemitério ao lado. Eu disse: mas esse é o melhor vizinho! Quem está fora faz de tudo pra não entrar, e quem está dentro não consegue sair. (risos)
Meu pai uma vez passou por um ponto comercial e ficou bem impressionado. Achou que o ponto era bom, que tinha uma ótima localização aqui no ABC para montar uma nova loja de Casas Bahia. Meu pai chegou empolgado no escritório e pediu que o pessoal do imobiliário da época checasse quem era o dono do imóvel para fazer uma oferta. Sabe quem era o dono do imóvel? Ele mesmo, meu pai. O negócio tinha sido fechado naquela semana pela empresa e a papelada estava em cima da mesa dele para assinar…
No mundo imobiliário, muita gente já fez fortuna comprando imóveis com alavancagem (assumindo dívidas). Muita gente também já perdeu tudo por causa dessa estratégia. Como o senhor pensa sobre alavancagem? O senhor usa dívida para comprar imóveis?
(Franzindo a testa) Só se o fluxo de pagamento da dívida for muito casadinho com o aluguel do imóvel. Se não for assim, não. Uma vez, quando meu pai resolveu fazer esse prédio novo para abrigar a sede da Casas Bahia, ele chamou o Lorenzini, que era o melhor construtor de São Caetano. O Lorenzini fez lá o projeto e disse a ele que poderia fazer a obra toda em um ano, entregar tudo pronto. Meu pai aí chamou o contador e pediu um fluxo financeiro dos próximos cinco anos: tudo que ele deveria receber nos próximos anos. Aí ele chamou o Lorenzini: “Olha, eu quero que você siga este fluxo aqui. Não quero que faça nem um pouco mais rápido, porque eu não quero que você financie nem um parafuso.”
Entre uma oportunidade de investimento no Brasil e outra nos EUA, com retorno semelhante no aluguel, o senhor prefere investir onde?
No Brasil, sem dúvida. Aqui ainda tende a valorizar muito. Vamos continuar investindo no Brasil. Esta é a terra que nos deu oportunidade. Minha família está há 60 anos no Brasil. Meu pai chegou aqui com 6 mil dólares no bolso. Nós pegamos o mil reis, o cruzeiro, o cruzado, o cruzado novo… Sabe a única coisa em que o Governo não mexeu nestes anos todos? I-mó-veis. Por que é que eu vou botar meu dinheiro no banco?
Por Geraldo Samor

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/mercados/shopping-centers-e-imoveis/michael-klein-compra-imoveis-quero-1-ao-mes/

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Os melhores e os piores investimentos de setembro


O dólar foi a aplicação com maior alta no ranking de investimentos do mês de setembro, com valorização expressiva de 9,33%.
O ouro ficou em segundo lugar, com alta de 2,7% no mês, seguido pela Nota do Tesouro Nacional série B Principal - NTN-B Principal, título público atrelado à inflação - com vencimento em 2015, que subiu 1,04%.

O anúncio de redução dos estímulos do banco central norte-americano e o pessimismo diante da perspectiva de vitória da presidente Dilma Rousseff nas eleições puxaram a alta do câmbio. A insegurança sobre os rumos da economia também motivaram a valorização do ouro.

Já as NTN-B de curto prazo se beneficiam com a expectativa de estabilidade dos juros básicos da economia no curto prazo.

AplicaçãoDesempenho em setembroDesempenho no ano
Dólar9,33%4,68%
Ouro2,70%4,97%
NTN-B Principal (vencimento em 15/05/2015)*1,04%9,03%
NTN-B (vencimento em 15/05/2015)*1,03%8,97%
Fundos Multimercado Macro*1,01%4,94%
Fundos referenciados DI*0,96%7,83%
Fundos Multimercado Multiestratégia*0,94%7,03%
Selic*0,90%7,85%
LFT (vencimento em 07/03/2015)*0,90%7,87%
CDI*0,90%7,78%
LTN (vencimento em 01/01/2015)*0,87%7,77%
Fundos de Renda Fixa*0,87%8,41%
Fundos Multimercados Juros e Moedas*0,85%7,55%
LFT (vencimento em 07/03/2017)*0,81%7,76%
Poupança antiga*0,61%5,19%
Poupança nova*0,57%5,19%
Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX)0,55%3,36%
IPCA (estimativa do Banco Central)**0,43%4,46%
IGP-M (estimativa do Banco Central)**0,35%1,90%
NTN-F (vencimento em 01/01/2017)*-1,13%8,79%
LTN (vencimento em 01/01/2018)*-2,46%-
Fundos de ações livre*-3,56%2,34%
Fundos de ações Small Caps*-4,22%-4,27%
Fundos de ações Ibovespa Ativo*-4,91%1,57%
Fundos de ações dividendos*-5,51%5,75%
NTN-F (vencimento em 01/01/2025)*-6,02%-
NTN-B (vencimento em 15/05/2035)*-7,86%11,88%
NTN-B (vencimento em 15/08/2050)*-10,48%11,93%
Ibovespa-11,70%5,06%
NTN-B Principal (vencimento em 15/05/2035)*-14,82%13,48%

Fontes: Banco Central, BM&FBovespa, Tesouro Nacional e Anbima.

(*) O desempenho mensal se refere aos últimos 30 dias até a data de fechamento.

(**) Expectativa de inflação para o mês de agosto e para o acumulado em 2014 até setembro, segundo o Banco Central.

À exceção dos fundos de investimento imobiliário, os resultados dos rendimentos de todos os fundos da tabela foram fechados no dia 25 de setembro.

As expectativas sobre o IGP-M e o IPCA foram fechadas no dia 19. Os dados sobre a poupança nova e antiga, taxa Selic, CDI e ouro foram fechados no dia 29 de setembro. E as rentabilidades do dólar, Ibovespa, do IFIX e dos títulos públicos são referentes ao fechamento do dia 30 de setembro.