quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Crise? Que Crise? By Bastter

Mais recente vídeo do Bastter, onde ele (mais uma vez) detona o bullshit da mídia e histerismo de analista.
Muito bom e vale a pena.








quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Estratégia

O conceito de estratégia,

em grego: strategía
em latim: estrategia
em francês: stratégie
em inglês: strategy
em alemão: strategie
em italiano: strategia
em espanhol: estrategia

Os senhores estão anotando?

zzzzzzzzzzzzzzzzzz

senhor zero cinco, tenha bondade...


Amigos, como podem notar estamos a cada dia mais sendo bombardeados por todo tipo de más noticias, e o pessimismo generalizado parece ter se instalado de vez na nossa economia e politica.
É perda de grau de investimento, corte de rating, corrupção, desvios, descontrole da inflação, aumento de juros, recessão, dolar desenfreado, baixo crescimento industrial, desemprego, mensalão, petrolão, lava-jato, estagnação financeira, baixa arrecadação, queda no consumo, retrocesso econômico, enfim, é crise e problemas que não acabam mais,  até mesmo a palavra impeachment, em desuso desde a década de 90, voltam ao noticiário e vocabulário habitual, e ninguém sabe onde isso irá parar.

Em virtude de todo esse caos e parafernalha, várias mídias especializadas ou não, passaram a divulgar e incentivar todo tipo de "estratégia financeira" visando conter perdas pela inflação, muitos investidores também passaram a desenvolver vários métodos próprios de defesa e passaram a migrar suas economias visando potencializar os ganhos, aproveitando-se dos altos juros e do dolar em disparada, outros resolveram conter/diminuir os aportes devido ao clima de incertezas.
Todos com suas estratégias.


Pois eu também tenho minha própria "estratégia", eis o que farei:






Sim, absolutamente nada.

Assistirei impassível o desenrolar dos fatos e continuarei com a mesma disciplina que tenho seguido nos últimos anos, pode o Ibovespa derreter até os 30k pontos ou a SELIC explodir a 20% e continuarei tranquilo e focado no meu compromisso de trabalhar, poupar e investir, não importa o cenário.
Nada contra a pratica de gestão ativa, nem tenho dúvidas que uma migração de recursos pode trazer resultados melhores no curto prazo, mas como meu foco é no longuíssimo prazo, vou manter meu capital e consequentemente aumentar exposição, continuarei comprando normalmente  RF, FIIs e ações (desde que mantenham os fundamentos, é claro), e todos com a vantagem de preços atrativos devido ao cenário nebuloso.


Vejam o resultado interessante desse estudo da Fidelity Investments (sim, a mesma do Peter Lynch) sobre quem perde os melhores dias do mercado tentando fazer timing.

- Período: 32 anos - de 01/01/1980 a 31/12/2012
- Valor inicial: $10 mil
- Índice: S&P 500





Notem que bastou ficar de fora dos 10 melhores dias para ter o potencial de lucro reduzido para menos da metade, isso porque a S&P 500 é uma bolsa forte, agora vamos para um exemplo mais gritante ainda, dessa vez na nossa Bolsa.


- Período: 20 anos - de 01/01/1995 a 31/12/2014 (todo o período do Real até o ano passado)
- Valor inicial: R$ 10 mil.
- Índice: Ibovespa




Cada barra exclui o melhor dia da série.

- Se perdesse os 3 melhores dias, teria apenas metade (R$ 58 mil)
- Se perdesse os 9 melhores dias, teria apenas um quarto (28 mil)
- Se perdesse os 16 melhores dias, teria apenas um oitavo (R$ 15 mil)
- Se perdesse os 21 melhores dias, teria apenas o valor inicial (R$ 10 mil)
- Se perdesse mais do que isso, já teria rentabilidade negativa.

Ou seja, bastou ficar de fora, em média, um dia por ano para jogar todo o ganho no lixo.

Ressaltando que os melhores dias costumam estar bem próximos dos piores dias, a volatilidade maior causa ambos.
Não é a toa que sair na época de volatilidade, provavelmente nos piores dias, causa também a perda dos melhores dias.

Por isso eu sigo confiante dentro dessa minha "estratégia" e não pretendo mudar, investimento prático, simples e eficaz, o tempo e dinheiro que eu perderia gastaria tentando fazer timing de curto/médio-prazo eu uso com minha família e com o meu trabalho.
E sem stress, a minha saúde agradece.

terça-feira, 7 de julho de 2015

RBRD11

Interessante o mercado, há um ano o RBRD11 oscilava na faixa dos 71,xx aos 74,xx com o pessoal já se posicionando para o anual da Ampla, eu armava as OCs nos 68/69 e ninguém me vendia, nos 67 então, nem em sonho.
Passados 12 meses e tirando o "ano a mais de uso, ano a menos de contrato", basicamente nada mudou, continua sendo um ótimo FII, com longevidade dos contratos e a maioria corrigindo pelo IPCA (que vem batendo o IGPM).

ImóvelVencimento do ContratoData de correçãoRescisão por multa
AMBEVMar/2025Março – IPCATotal remanescente pelo aluguel
AMPLA**Pagamento anualOut/2025Outubro – IGPMTotal remanescente pelo aluguel
LEADERJan/2024Fevereiro – IPCATotal remanescente pelo aluguel
CATETEMar/2024Março – IPCATotal remanescente pelo aluguel



E desde a renda gorda de novembro ele mal saiu do lugar, não acompanhou a alta dos FIIs e está dando uma sopa enorme no book, venho comprando compulsivamente dos 65 ao atual 67 (deve ser trauma da época que ninguém me vendia nesse preço) aumentando meus estoques e perguntando: será que existe algo que não vejo ou o mercado está me agraciando com seus lapsos de ineficiência?  Julgando pela frase do tiozinho de Omaha: "Eu seria um mendigo nas ruas, com uma caneca de lata, se os mercados fossem eficientes", acho que só tenho à agradecer ao Mr. Market.

DataAbertura
R$
Máximo
R$
Mínimo
R$
Fechamento
R$
Qt. Cotas
Negociadas
Volume
R$

Negócios
Rendimento
R$
Amortização
R$
07/201566,996766,15671499100041,65190,45190
06/201566,0269,3966,0267211031415922,473750,45160
05/201566,9967,565,0266,59285751887887,774680,45150
04/20156667,9965,4567209331378289,744800,4340
03/201569,3969,465,1166,514365959740,073450,42760
02/201567,3569,736568,510787726841,31920,41660
01/201567,4870,316667,9612652864384,272760,41770
12/201465,569,9965,566,128854594412,552340,4160
11/201471,7971,7965,0165,0112022818398,093142,61410
10/201472,827572,874,357151530105,421410,41830
09/201473,9574,57274,510817791688,522160,42060
08/201474,274,9270,1673,9511202808619,272690,42010
07/201470,797469,027312990915201,662620,41990

Opinião pessoal, creio que no preço atual estamos diante de uma bela oportunidade de compra com ótimo potencial de ganho, tanto no valor da cota quanto nos rendimentos, trade ou b&h. Próximo aluguel anual da Ampla deve vir algo em torno de R$ 2,79, o que daria 4,16% sobre o valor atual da cota (R$67,00) e é claro que não devemos esperar esse valor até outubro, não vai demorar e o mercado vai novamente acordar para esse fundo e corrigir esse valor.
E os 67 novamente, nem em sonho.

Abraço a todos.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Carteira do Sardinha Atualizada

Composição atual do Sardine's Investment Fund (Fundo Verde é pra fraco).
Fundo sem taxa de administração, gestão transparente e cotistas plenamente satisfeitos. rs
Infelizmente é fechado ao público.







Sempre tentando estabelecer um equilíbrio entre todas as categorias, evitando que um setor nunca sobressaia sobre outro e atinja uma proibição de aportes. Com a recente alta dos FIIs (e que altas!) voltaram os aportes nas ações, até recentemente esse ciclo estava invertido.

















Ações






Algumas empresas com uma dificuldade maior que a outra devido ao atual momento econômico, mas no geral são todas grandes em seus setores e já enfrentaram todo tipo de adversidade. Algumas como CCR, Eternit e Marcopolo estão comigo há anos e não pretendo desfazer de nenhuma delas.





















Empresas diversificada entre vários segmentos. Crescimento e dividendo, cada qual com sua função. Consumo cíclico e não cíclico, financeiro, construção, transporte, bens industriais e utilidade pública convivem de forma harmônica.














Fundos Imobiliários





Todos são ótimos fundos, e como foram comprados de forma agressiva num momento de extrema baixa, a maioria vem entregando rendimentos acima de 1% a.m. Com os semestrais de FIIP e RBRD, no consolidado anual beira 13%, mas é claro que com novos aportes nesse ciclo de alta esse número tende a cair.










No gráfico, lajes corporativas (TRIPLE A) são ligeira maioria, mas na pratica são varejo e logística através dos simétricos FIIP e RBRD e parte do KNRI e HGRE quem lidera o segmento. São ótimos imóveis, ótimos inquilinos, contratos longos e baixa vacância. Como regra de gestão, fundos de papel e fundos de fundo não entram.










Títulos Privados - LCI/LCA










                                                   Confesso que até um passado recente nunca havia ouvido falar e não sabia sequer da existência desses micro-bancos, mas em conversa com a corretora (ai ai ai) foi me passado que são bancos que concentram suas operações em pessoas jurídicas, por isso são desconhecidos da grande maioria, e que antes de terem seus produtos ofertados, passam por uma análise minuciosa da corretora, onde são averiguados os últimos balanços. Hesitei e quase desisti, mas as taxas atrativas da época e principalmente o respaldo do FGC me convenceram do contrario.







LCI  Tricury  taxa 100% do CDI venc 02/2016
LCA Fibra     taxa   99% do CDI venc 02/2016
LCI  Máxima taxa   99% do CDI venc 04/2016









LC / Letra de Crédito


Essa é outra que se não fosse o FGC eu passaria longe. Financeiras carregam um risco muito superior a qualquer banco pequeno, e como compensação o premio risco/retorno aumenta, mas interessante nessas LCs é que possuem liquidez diária.
LC Agiplan taxa 104% do CDI venc 04/2017





Agora é focar nos aportes e torcer para o FGC não ser acionado. rs
Abraço à todos.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Burocracia

"Como R$200,00 reais quase quebraram minha empresa"
Desabafo de Caio Bonato, fundador da Tecverde, sobre a burocracia no Brasil.



Quando fui convidado para escrever um artigo sobre a burocracia no Brasil, a primeira imagem que me veio à cabeça foi do Mark Zuckerberg na fila de um cartório. Confesso que ri. Ri para não chorar.

Há poucos meses, nossa empresa conseguiu o feito hercúleo de ser aprovada para receber um financiamento atrelado à inovação. E vou abrir um parêntese aqui para explicar porque foi tão difícil: provar que o negócio era inovador e o projeto de alto impacto foi o menor dos desafios. Aliás, a maior preocupação não estava aqui, e sim nas garantias, na documentação dos proprietários das garantias, na documentação dos sócios da empresa proprietária das garantias, e fiquei pasmo quando chegou ao nível de documentação dos cônjuges dos sócios da empresa proprietária das garantias para um financiamento que estava sendo tomado por nós. Assinaturas e mais assinaturas, registros em cartórios no Paraná, Santa Catarina e São Paulo, por conta de onde os sócios se encontravam.

E sem falar nas certidões... Aqui a história entra em seu clímax. Nem preciso dizer que aqui foi onde os burocratas conseguiram seus maiores feitos, certo? Aqui eles usaram toda criatividade e dedicação para deixar a coisa o pior possível. Tornaram o processo tão amarrado e ineficiente quanto ninguém poderia imaginar. É certidão para tudo que você faz na vida. O processo com as certidões para esse financiamento me deixaram sequelas: a Síndrome do Pânico das Certidões. Os sintomas são: palpitação nas pálpebras, formigamento nos lábios, dor no pescoço, arritmia cardíaca, perda de apetite. Conhecem o jogo do “Vence, Vence”? É aquele jogo que você tira a certidão negativa e alguma outra vence (expira); quando você tira esta, alguma outra vence. O desafio é ter todas na validade ao mesmo tempo. É um jogo tão demorado quanto o Quadribol (dos livros do Harry Potter) pode demorar. Só em fantasia para se criar um negócio desses.

No nosso caso, uma das centenas de certidões não estava dando negativa – ou seja, estava barrando o empréstimo. E quando fomos tentar entender o porquê, o sistema da Receita estava fora de ar. Durante uma semana, fomos todos os dias e não conseguimos respostas. No décimo dia, alguém conseguiu verificar que a receita havia processado erroneamente uma informação e que precisaria corrigi-la. Eram R$200,00 que constavam como não pagos, mas que já haviam sido quitados por nós. Mas não importava. Eles sabiam disso, mas precisavam de outros papeis, precisavam seguir o protocolo. Porém, havia um grande porém: o sistema estava fora de ar.

Nosso financiamento estava travado por conta disso. E por conta de todo o restante da burocracia o processo de obtenção do financiamento já estava em seu quarto mês. O sistema ficou fora de ar por 15 dias, aproximadamente. Demoraram mais uma semana para processar a informação. E finalmente conseguimos a certidão. Aí, o processo já estava quase em seu quinto mês. Haviam nos passado um prazo máximo de 60 dias para obtenção do crédito. Nós nos planejamos para termos até dois meses de atraso. Mas estava demorando muito mais do que isso. As contas começavam a chegar, porque havíamos dado continuidade aos investimentos, acreditando que o financiamento entraria logo.

De repente, nosso foco estava todo na luta para sobreviver. Uma luta diária para levantar caixa, conseguir outras linhas de giro, etc. O foco, que deveria estar no projeto, na inovação, estava na sobrevivência pelo caixa, por conta de uma Certidão Negativa de Crédito (CND) que ficou travada por R$200,00. E quando achávamos que o dinheiro entraria... Opa! Espera lá! Temos que averbar o contrato e as garantias em cartório!! Demora 30 dias!!!! Imaginei novamente o Mark Zuckerberg na fila do cartório e esperando 30 dias para poder lançar o Facebook em outra Universidade americana, em seus primeiros meses de existência.

Isso é só uma amostra do que existe por ai, e existem situações muito piores do que a nossa. Milhares de pequenas e médias empresas já passaram ou estão passando por isso.

Um dos valores de nosso negócio é: acredito fielmente que nada é impossível!

Às vezes acho que os burocratas descobriram esse valor e tentam fazer de tudo para que o mudemos para: acredito que nada é impossível, desde que eu vença a burocracia primeiro.

Como podemos esperar viver em um mercado menos burocrático e mais eficiente sendo que nem o Estado está preocupado com sua eficiência? Essa é minha maior dúvida. Que esperança podemos ter por eficiência enquanto o Estado não estiver lutando para ser mais eficiente?

E o pior é que a burocracia se estende para nosso sistema de educação, saúde, serviços básicos (água, luz, telefone, internet). Ao invés de nosso Estado ser exemplo em meritocracia, em resultados, em empreendedorismo, se tem justamente o contrário.

Sonho com o dia que a burocracia e os tributos não forem mais nossos maiores desafios para empreender. Nesse dia me sentirei livre de verdade para empreender e enfrentar os desafios que os grandes empreendedores devem enfrentar com 100% de seu foco: concorrência, inovação, gestão, formação de talentos.

Ah! E só para concluir: já experimentaram lançar um produto bem inovador? É até engraçado. O sistema tributário é tão falho que há 99% de probabilidade de não existir um imposto correto para ele. Aí, ou você opera no risco, ou espera meses até conseguir criar um tributo correto para seu produto... E vamos à luta! Amanhã tenho mais uma certidão para tirar.

domingo, 4 de janeiro de 2015

Finlândia e as 7 lições de combate a corrupção




A Finlândia é reconhecida por todos como o país com a menor taxa de corrupção. Parece até difícil, visto que a corrupção é algo difícil de se combater. No país, os princípios morais imperam e para facilitar a transparência, existem um conjunto de princípios com o objetivo de evitar o abuso de poder, que são comuns na cultura brasileira.

Conheça os 7 métodos de combate a corrupção executados na Finlândia:

1. Rigidez nas compras da Administração Pública
Na Finlândia qualquer compra realizada pelos governos são feitas sem superfaturamento do produto. São utilizados os mesmos preços de mercado  e além disso, três ofertas de fornecedores diferentes, são analisadas para que a mais barata possa ser escolhida. No Brasil, como sabemos acontece o contrário.

2. Transparência Total do Governo
Qualquer ação feita por servidores públicos deve ser informada aos cidadãos. A única exceção é com relação aos servidores da segurança pública.

3.  Transparência Total dos Cidadãos
Os finlandeses  também podem “fiscalizar” uns aos outros. Qualquer cidadão pode saber quais são os rendimentos declarados de todos os residentes no país, não importa se a pessoa é pobre ou se a pessoa é o artista de maior sucesso da nação.

4. Não existem prefeitos
Isso mesmo. Os municípios são de responsabilidade dos “City Managers”. Eles são servidores com experiência em administração pública. Os eleitores se, por acaso, se sentirem insatisfeitos com o administrador municipal, podem demiti-lo. Nesse caso ele seria substituído pelo Conselho municipal que é eleito pela população.

5. Nada de cargos por “indicação”
No país os secretários de Estado e cargos de segundo escalão são ocupados por servidores públicos que conseguem o cargo através de progressão na carreira. Algumas exceções foram feitas em 2005 mas ainda a maioria desses cargos segue esse modelo de eleição.

6. Distribuição de Poder
No país, para se ter ideia, o conselho de ministros tem maior capacidade de poder que o Presidente da República. O poder não fica retido em pequenos grupos de pessoas.

7. Penalidades extremas aos culpados
As leis na Finlândia seguem um certo “princípio de proporcionalidade”. Quanto pior a infração, pior a penalidade.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Troféu jóinha aos dilmistas e socorro a Petro

Antes da eleição...



Toma dilmistas, e isso não é nada, vem muita coisa pior por aí...

Mas essa contenção de R$ 18 BI vai ser usada onde?
Segurança, educação, saúde? Boa idéia, a situação da Santa Casa beira o colapso...
Mas não, no apagar das luzes de 2014 eis que surge:

Governo libera R$ 18 bilhões para a Petrobras
Estatal foi maior beneficiada por medida editada no último dia do ano

Sim, somos nós que socorreremos o rombo causado pela corja petista!

Que Deus nos proteja em 2015, 2016, 2017, 2018
ou o tempo que durar essa maldição chamada PT.