domingo, 29 de junho de 2014

Mascotes Padrão FIFA



Porque esse mascote horrível da Copa 2014 está sumido dos estádios?
Vamos conhecer um pouco desse personagem, e o seu nome de péssimo gosto.

O mascote "Fuleco" ou tatu-bola, é da família das bolas, conhecida como tatu-bola-da-caatinga, que encontra-se em estado de espécie ameaçada de extinção.
A origem etimológica do nome "Fuleco" é a união das palavras "futebol" e "ecologia".

Um pouco mais de pesquisa e outra pérola: "Fuleco" vem de tempos remotos do Brasil Colônia, era como os portugueses convidavam as escravas e as cortesãs para as diversões nas alcovas, esse apelido esteve muito em moda até os anos 40 quando perdeu seu uso. Anos mais tarde houve uma nova tentativa do nome ser aceito no dicionário “Aurélio” quando o então presidente do Brasil, Getúlio Vargas proibiu que se falasse esse nome em locais públicos ou frequentado por mulheres, o que fez o termo cair no ostracismo.
Outras origens são ainda piores, causaram confusão e foram motivo de piada pela imprensa alemã. (aqui)

O jornal esportivo As, da Espanha, publicou na época, uma nota detonando a escolha.

“O Brasil cometeu um erro imperdoável quando designou Fuleco como mascote. O animal, feio como só pode ser um tatu, não reúne nenhuma das condições exigidas para um mascote, e não é amigável. Pensem no Brasil, e o tatu não estará nem entre as mil primeiras imagens evocadas pelo país, quase todas maravilhosas. A saber: futebol, samba, carnaval, garotas de Ipanema, Senna, rio Amazonas, caipirinha, Xuxa'', escreve o As, e finaliza com requintes de crueldade:

 “O papel de Fuleco deveria se representado pelo maior personagem brasileiro nos dias de hoje. Não nos referimos a Paulo Coelho, mas sim a Ronaldo, o feliz. Em seu perfil, encontramos o futebol, o samba, o carnaval, as garotas de Ipanema… Além disso, 'Ronie' se converteu ultimamente em um mascote de si mesmo, com alegria e risos permanentes, quase um desenho. Observem o ex-jogador ao lado de Fuleco: custa identificar quem é o boneco. Ronaldo sorri mais e conecta melhor, até parece mais suave. Ronaldo é Brasil e futebol'', completa o jornal.
Toma Fenômeno!


Fuleco é o de bermuda verde



O diretor de marketing da Federação Internacional de Futebol (FIFA), Thierry Weil, comentou sobre o mascote: "Não apenas ele é conhecido e reconhecido pela grande maioria dos brasileiros, mas também parece ter construído um relacionamento com os fãs de futebol e tornou-se uma figura popular, ganhando assim um apelido carinhoso de 'tatu-bola'. Ele está rapidamente se tornando o mais bem sucedido mascote da Copa do Mundo FIFA de todos os tempos".
Não é o que estamos vendo.

O líder da Associação Caatinga, organização não governamental que propôs o tatu-bola como mascote da Copa, diz que a Fifa não repassou a verba destinada a preserva-lo e tentou um acordo de última hora com grupos que defendem a preservação do animal através de uma "proposta indecorosa" de R$ 300 mil, valor que foi recusado pela ONG, a FIFA diz ter oferecido US$ 300 mil.
Sim, 300 mil Obamas!

A Associação diz que a quantia seria a menor entre os patrocinadores da ONG, e o valor não teria impacto no programa de proteção do tatu bola.

Desde então a FIFA parece esconder o personagem,  está sumido e  fadado ao esquecimento. Não importa os motivos, é clara a falta de carisma do mascote. Mas existiram outros piores, vamos conhecer ou relembrar.




Tip e Tap (1974)


Tip e Tap eram dois garotinhos simpáticos que representavam a união alemã para a Copa de 1974. Na camisa de um deles estão as letras “WM”, que significam “Copa do Mundo” no idioma germânico. O número é referência ao ano do torneio.

















Naranjito (1982)

Em 1982, a Fifa inovou: colocou uma fruta (!!) como mascote da Copa da Espanha. Surgiu, então, Naranjito, a laranja que representou o Mundial de 1982. Foi a primeira, e até o momento, única fruta a ser mascote de Copa.













Pique (1986)




Se Naranjito, uma laranja, já foi ruim, os mexicanos resolveram chutar o balde. Uma pimenta com bigode e sombrero, batizada de Pique, foi o mascote da Copa do Mundo de 1986.










Ciao (1990)



Não contentes em colocar elementos da culinária como mascotes, os marqueteiros da Fifa lembraram da infância. Algo parecido com peças de Lego se tornou o mascote da Copa do Mundo de 1990, na Itália. Batizado de Ciao, que significa tanto “olá” quanto “tchau”, o mascote teve design futurista para a época. Mas que é estranho, é.








Nik, Ato e Kaz (2002)

Você sabe o que são essas coisas? Provavelmente nem japoneses e sul-coreanos, povos que sediaram a Copa de 2002. Fato é que Nik (roxo), Kaz (rosa) e Ato (amarelo) formam um time de futebol. Bizarro.






Nada é tão ruim que não possa piorar.

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